Correção da prova INSS 2008 "COMENTADA" - Parte 06
Galera finalmente consegui a prova do concurso do INSS 2008 comentada, e nada mais nada menos que por ele Ítalo Romano, um fera, conhece ele quem ja estudou Direito Previdenciário. Esse material é fornecido pelo grupo EU VOU PASSAR, caso queira ver muito mais sobre concusros acesse.Obs.: não está completo das 70 questões que correspondem a parte específica do concurso INSS ficaram faltando as questões de numero 43 a 49 e 65 a 70.
sem mais conversa vamos ao o que enteressa.
Prova
Técnico do INSS/2008 (CESPE)
Julgue a
assertiva que se segue a cada uma das situações hipotéticas referentes ao
salário-família apresentadas em cada um dos itens subseqüentes.
35.
Rubens e sua esposa Amélia têm, juntos, dois
filhos, trabalham e são segurados do regime geral da previdência social, além
de serem considerados trabalhadores de baixa renda. Nessa situação, o
salário-família somente será pago a um dos cônjuges.
36.
Dalila, que é empregada doméstica e segurada
do regime geral da previdência social, tem três filhos, mas não recebe
salário-família. Nessa situação, apesar de ser considerada trabalhadora de
baixa renda, Dalila não tem o direito de receber esse benefício.
37.
Carmen é segurada do regime geral da
previdência social e está em gozo de auxílio-doença. Nessa situação, Carmen
também tem direito de receber o salário-família pago diretamente pela
previdência social.
Em cada um
dos itens subseqüentes, é apresentada uma situação hipotética a respeito da
aposentadoria por tempo de contribuição, seguida de uma assertiva a ser
julgada.
38.
Renato era servidor municipal vinculado a
regime próprio de previdência social havia 16 anos, quando resolveu trabalhar
na iniciativa privada, em 1999. Nessa situação, o tempo de serviço prestado por
Renato em outro regime é contado como tempo de contribuição, desde que haja a
devida comprovação, certificada pelo ente público instituidor do regime
próprio.
situação,
para Durval fazer jus ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição,
deverá recolher mais 9% daquele valor, acrescidos de juros.
40.
Mário, segurado inscrito na previdência
social desde 1972, requereu sua aposentadoria por tempo de contribuição. Nessa
situação, a renda inicial da aposentadoria de Mário corresponderá à média
aritmética simples dos salários-de-contribuição desde 1972, multiplicada pelo
fator previdenciário.
41.
Leonardo,
segurado empregado, trabalhou em uma empresa cujo prédio foi destruído por um
incêndio na década de 80 do século XX, situação evidenciada por meio de
registro junto à autoridade policial que acompanhou os fatos. Nessa situação,
Leonardo poderá comprovar, com auxílio de testemunhas, o tempo trabalhado na
empresa cujo prédio foi destruído, averbando esse período em pedido de
aposentadoria por tempo de contribuição.
42.
Firmino
foi professor do ensino fundamental durante vinte anos e trabalhou mais doze
anos como gerente financeiro em uma empresa de exportação. Nessa situação,
excluindo-se as regras de transição, Firmino pode requerer o benefício integral
de aposentadoria por tempo de contribuição, haja vista a possibilidade de
computar o tempo em sala de aula em quantidade superior ao efetivamente
trabalhado, dada a natureza especial da prestação de serviço.
Respostas
comentadas.
35. Errada. Não ficou
claro na assertiva qual a idade dos dois filhos. Os pré-requisitos para o
pagamento do salário-família são três: ser trabalhador de baixa renda,
pertencer a categoria de segurado empregado ou trabalhador avulso e possuir
filho menor de 14 anos de idade ou inválido de qualquer idade. Além disso, o
art. 82, parágrafo 3º não deixa margem para dúvidas: “Quando o pai e a mãe são segurados empregados ou
trabalhadores avulsos, ambos têm direito ao salário-família.”
36. Correta. O
empregado doméstico não faz jus ao benefício salário-família, veja o art. 81 do
Decreto nº 3.048/99.
37.
Anulada. O
salário-família será pago mensalmente ao empregado e trabalhador avulso
aposentados por invalidez ou em gozo de auxílio-doença, diretamente pelo
Instituto Nacional do Seguro Social, juntamente com o benefício. Entretanto, a
assertiva omitiu informação fundamental, pois um requisito imprescindível para
o segurado ter direito ao benefício salário-família é ser enquadrado como de
baixa renda. Esta explicação busca
respaldo no art.82, inciso II do Decreto nº 3.048/99 e no art. 201, inciso IV
da nossa Constituição Federal.
através de certidão
fornecida pelo setor competente da administração municipal relativamente
ao tempo de contribuição para o respectivo regime próprio de previdência social
por parte de Renato.
Vejamos os seguintes
dispositivos legais: art. 125, inciso I e o art. 135, inciso I do Decreto nº
3.048/99:
Art. 125. Para
efeito de contagem recíproca, hipótese em que os diferentes sistemas de
previdência social compensar-se-ão financeiramente, é assegurado:
I - o cômputo do tempo de contribuição na
administração pública, para fins de concessão de benefícios previstos no Regime
Geral de Previdência Social, inclusive de aposentadoria em decorrência de
tratado, convenção ou acordo internacional;
Art. 130. O tempo de contribuição para regime próprio de
previdência social ou para Regime Geral de Previdência Social deve ser provado
com certidão fornecida: (Redação
dada pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
I - pela unidade gestora do regime próprio de previdência social ou
pelo setor competente da administração federal, estadual, do Distrito Federal e
municipal, suas autarquias e fundações, desde que devidamente homologada pela
unidade gestora do regime próprio, relativamente ao tempo de contribuição para
o respectivo regime próprio de previdência social; ou (Redação
dada pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
II - pelo
setor competente do Instituto Nacional do Seguro Social, relativamente ao tempo
de contribuição para o Regime Geral de Previdência Social. (Redação
dada pelo Decreto nº 3.668, de 2000)
a) a certidão deverá abranger o período integral de filiação à previdência
social, não se admitindo o seu fornecimento para períodos fracionados;
b) em hipótese alguma será expedida certidão de tempo de contribuição se o
mesmo já tiver sido utilizado para efeito de concessão de qualquer aposentadoria,
em qualquer regime de previdência social; e
c) o tempo de contribuição para o Regime Geral de Previdência Social
relativo a período concomitante com o de contribuição para regime próprio de
previdência social, mesmo após a expedição da certidão de tempo de
contribuição, não será considerado para qualquer efeito perante o Regime Geral
de Previdência Social.
39. Correta. A questão
trata de recente alteração na legislação previdenciária que impactou na
inclusão do art. 199-A no Decreto nº 3.048/99. Analisemos a situação, Durval
contribui
na qualidade de segurado contribuinte individual que presta serviços por conta
própria. A alíquota normal para contribuição é de 20% sobre o seu
salário-de-contribuição, entretanto ele optou por utilizar a alíquota reduzida
de 11%, neste caso, a primeira consequência direta é que ele obrigatoriamente
abdica do benefício aposentadoria por tempo de contribuição. Caso no futuro Durval se arrependa e pretenda
contar o tempo de contribuição correspondente, para fins de obtenção da
aposentadoria por tempo de contribuição, deverá complementar a contribuição
mensal mediante o recolhimento de mais 9%, acrescido de juros.
40. Errada. Para os
inscritos até 28.11.1999 o cálculo da renda mensal leva em conta somente as contribuições de 07.1994 para cá. Veja o
que dispõe o art. 188-A do Decreto 3.048/99:
Art. 188-A. Para
o segurado filiado à previdência social até 28 de novembro de 1999, inclusive o
oriundo de regime próprio de previdência social, que vier a cumprir as
condições exigidas para a concessão dos benefícios do Regime Geral de
Previdência Social, no cálculo do salário-de-benefício será
considerada
a média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição,
correspondentes a, no mínimo, oitenta por cento de todo o período contributivo
decorrido desde a competência julho de 1994, observado o disposto nos incisos I
e II do caput e § 14 do art. 32.
41. Correta. A comprovação ocorre através de
um processo denominado justificação administrativa que utilizada
para suprir a falta ou insuficiência de documento ou produzir prova de fato ou
circunstância de interesse dos beneficiários, perante a previdência social. A
legislação previdenciária, através do art. 143, parágrafo 1° do Decreto n°
3.048/99, dispensa o início de prova
material quando houver ocorrência de motivo de força maior ou caso fortuito,
como um incêndio, inundação ou desmoronamento, por exemplo.
42. Errada. A legislação previdenciária veda
expressamente a conversão de tempo de
serviço de magistério, exercido em qualquer época, em tempo de serviço comum,
com aplicação de multiplicador superior a 1. Veja o art. 61, parágrafo 2° do
Decreto n° 3.048/99.
7 comentários:
. Dalila, que é empregada doméstica e segurada do regime geral da previdência social, tem três filhos, mas não recebe salário-família. Nessa situação, apesar de ser considerada trabalhadora de baixa renda, Dalila não tem o direito de receber esse benefício.
10 de maio de 2016 às 11:09Essa questão agora tornou-se Errada , por motivo da nova lei complementar 150/2015
37. Carmen é segurada do regime geral da previdência social e está em gozo de auxílio-doença. Nessa situação, Carmen também tem direito de receber o salário-família pago diretamente pela previdência social.
10 de maio de 2016 às 11:2437. Anulada. O salário-família será pago mensalmente ao empregado e trabalhador avulso aposentados por invalidez ou em gozo de auxílio-doença, diretamente pelo Instituto Nacional do Seguro Social, juntamente com o benefício. Entretanto, a assertiva omitiu informação fundamental, pois um requisito imprescindível para o segurado ter direito ao benefício salário-família é ser enquadrado como de baixa renda. Esta explicação busca respaldo no art.82, inciso II do Decreto nº 3.048/99 e no art. 201, inciso IV da nossa Constituição Federal.
38. Renato era servidor municipal vinculado a regime próprio de previdência social havia 16 anos, quando resolveu trabalhar na iniciativa privada, em 1999. Nessa situação, o tempo de serviço prestado por Renato em outro regime é contado como tempo de contribuição, desde que haja a devida comprovação, certificada pelo ente público instituidor do regime próprio?
10 de maio de 2016 às 11:3638. Correta. Para efeito de contagem recíproca, hipótese em que os diferentes sistemas de previdência social compensar-se-ão financeiramente, é assegurado o cômputo do tempo de contribuição na administração pública, para fins de concessão de benefícios previstos no Regime Geral de Previdência Social, além disso, o tempo de contribuição para regime próprio de previdência social será provado
através de certidão fornecida pelo setor competente da administração municipal relativamente ao tempo de contribuição para o respectivo regime próprio de previdência social por parte de Renato.
Vejamos os seguintes dispositivos legais: art. 125, inciso I e o art. 135, inciso I do Decreto nº 3.048/99:
Art. 125. Para efeito de contagem recíproca, hipótese em que os diferentes sistemas de previdência social compensar-se-ão financeiramente, é assegurado:
I - o cômputo do tempo de contribuição na administração pública, para fins de concessão de benefícios previstos no Regime Geral de Previdência Social, inclusive de aposentadoria em decorrência de tratado, convenção ou acordo internacional;
Art. 130. O tempo de contribuição para regime próprio de previdência social ou para Regime Geral de Previdência Social deve ser provado com certidão fornecida: (Redação dada pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
I - pela unidade gestora do regime próprio de previdência social ou pelo setor competente da administração federal, estadual, do Distrito Federal e municipal, suas autarquias e fundações, desde que devidamente homologada pela unidade gestora do regime próprio, relativamente ao tempo de contribuição para o respectivo regime próprio de previdência social; ou (Redação dada pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
II - pelo setor competente do Instituto Nacional do Seguro Social, relativamente ao tempo de contribuição para o Regime Geral de Previdência Social. (Redação dada pelo Decreto nº 3.668, de 2000)
a) a certidão deverá abranger o período integral de filiação à previdência social, não se admitindo o seu fornecimento para períodos fracionados;
b) em hipótese alguma será expedida certidão de tempo de contribuição se o mesmo já tiver sido utilizado para efeito de concessão de qualquer aposentadoria, em qualquer regime de previdência social; e
c) o tempo de contribuição para o Regime Geral de Previdência Social relativo a período concomitante com o de contribuição para regime próprio de previdência social, mesmo após a expedição da certidão de tempo de contribuição, não será considerado para qualquer efeito perante o Regime Geral de Previdência Social.
39. Durval, inscrito na previdência social na qualidade de contribuinte individual, trabalha por conta própria, recolhendo 11% do valor mínimo mensal do salário de contribuição. Nessa
10 de maio de 2016 às 11:50situação, para Durval fazer jus ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição, deverá recolher mais 9% daquele valor, acrescidos de juros.
39. Correta. A questão trata de recente alteração na legislação previdenciária que impactou na inclusão do art. 199-A no Decreto nº 3.048/99. Analisemos a situação, Durval contribui na qualidade de segurado contribuinte individual que presta serviços por conta própria. A alíquota normal para contribuição é de 20% sobre o seu salário-de-contribuição, entretanto ele optou por utilizar a alíquota reduzida de 11%, neste caso, a primeira consequência direta é que ele obrigatoriamente abdica do benefício aposentadoria por tempo de contribuição. Caso no futuro Durval se arrependa e pretenda contar o tempo de contribuição correspondente, para fins de obtenção da aposentadoria por tempo de contribuição, deverá complementar a contribuição mensal mediante o recolhimento de mais 9%, acrescido de juros.
40. Mário, segurado inscrito na previdência social desde 1972, requereu sua aposentadoria por tempo de contribuição. Nessa situação, a renda inicial da aposentadoria de Mário corresponderá à média aritmética simples dos salários-de-contribuição desde 1972, multiplicada pelo fator previdenciário.
10 de maio de 2016 às 12:0740. Errada. Para os inscritos até 28.11.1999 o cálculo da renda mensal leva em conta somente as contribuições de 07.1994 para cá. Veja o que dispõe o art. 188-A do Decreto 3.048/99:
Art. 188-A. Para o segurado filiado à previdência social até 28 de novembro de 1999, inclusive o oriundo de regime próprio de previdência social, que vier a cumprir as condições exigidas para a concessão dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social, no cálculo do salário-de-benefício será
considerada a média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição, correspondentes a, no mínimo, oitenta por cento de todo o período contributivo decorrido desde a competência julho de 1994, observado o disposto nos incisos I e II do caput e § 14 do art. 32.
41. Leonardo, segurado empregado, trabalhou em uma empresa cujo prédio foi destruído por um incêndio na década de 80 do século XX, situação evidenciada por meio de registro junto à autoridade policial que acompanhou os fatos. Nessa situação, Leonardo poderá comprovar, com auxílio de testemunhas, o tempo trabalhado na empresa cujo prédio foi destruído, averbando esse período em pedido de aposentadoria por tempo de contribuição.
10 de maio de 2016 às 12:1441. Correta. A comprovação ocorre através de um processo denominado justificação administrativa que utilizada para suprir a falta ou insuficiência de documento ou produzir prova de fato ou circunstância de interesse dos beneficiários, perante a previdência social. A legislação previdenciária, através do art. 143, parágrafo 1° do Decreto n° 3.048/99, dispensa o início de prova material quando houver ocorrência de motivo de força maior ou caso fortuito, como um incêndio, inundação ou desmoronamento, por exemplo.
42. Firmino foi professor do ensino fundamental durante vinte anos e trabalhou mais doze anos como gerente financeiro em uma empresa de exportação. Nessa situação, excluindo-se as regras de transição, Firmino pode requerer o benefício integral de aposentadoria por tempo de contribuição, haja vista a possibilidade de computar o tempo em sala de aula em quantidade superior ao efetivamente trabalhado, dada a natureza especial da prestação de serviço.
10 de maio de 2016 às 12:1642. Errada. A legislação previdenciária veda expressamente a conversão de tempo de serviço de magistério, exercido em qualquer época, em tempo de serviço comum, com aplicação de multiplicador superior a 1. Veja o art. 61, parágrafo 2° do Decreto n° 3.048/99.
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