Crase – Um jeito fácil de aprender (Parte 1)
Muitos quando pensam em crase, principalmente em concurso se matam decorando várias regras para crase, porem existe uma maneira muito simples de realmente aprender a utilização correta do acento grave, logo abaixo irei explicar, de uma forma fácil e simples algumas regras da crase.
A Crase significa fusão, mistura, junção, por isso, a regra
da crase que jamais deve se esquecer é que a crase tem o sentido de 2.
Ex.: Fui a escola.
Agora lhe pergunto, neste caso, caberia ou não a utilização
da crase?
Para saber se sim ou não, substitua à preposição a por para a,
se o sentido da oração se mantiver é por que o uso da crase ocorre.
Obs.: a substituição deve ser feita mentalmente, pois pode
mudar todo o sentido da oração, fazê-lo apenas como regra para se achar a
crase.
Fui para a
escola. (OK! Manteve o sentido da oração)
=
Fui à
escola.
Assim fica fácil perceber se em uma determinada oração o uso
da crase deve ou não ocorrer.
Explicando melhor o exemplo dado anteriormente sobre o uso
da crase digo, que basta trocar o A
por Para A isso mentalmente, para
determinar a utilização ou não do uso da crase. Sabendo desta regra, já se pode
matar muita questão em um concurso, chega de lembrar-se de várias regras da
crase, apenas essa já é de grande ajuda, porem existem outras regras para
crase.
Quando ocorrer em uma oração no masculino a junção da
“preposição + artigo” já se sabe que quando a oração estiver no feminino irá
ocorrer à utilização do acento grave, ou seja, a utilização da crase.
Ex.: Masculino -
Atender aos
pedidos. (a –
Sendo uma preposição | os – sendo um artigo)
Feminino
- Atender à
clientela.
Assim, quando no masculino, ou seja, quando os termos
masculinos são acompanhados de aos o termo feminino será acompanhado pela
expressão à
com acento grave, no caso a crase. Outro exemplo desta regra da crase é;
Refiro-me aos..., Vou ao..., Chega ao..., sendo todos eles no masculino,
ocorrendo no caso de ser feminino a utilização da crase.
Ex.: Vou ao
Shopping.
Vou à
faculdade.
Refiro-me
aos
alunos.
Refiro-me
à
professora.
Chega ao
parque.
Chega à
padaria.
Caso ocorra de não da certo com a regra do “PARA A” é por
que você tem de conhecer o verbo ou aquele caso é um caso obrigatório.
Ex.: a expressão “à vista” e “a vista”
Exemplo de caso obrigatório.
À Vista: ocorre quando significa, maneira de e se diferencia
do olhar.
A vista: refere-se ao alcance dos olhos.
Esses são casos em que se deve conhecer tanto o verbo como
os casos obrigatórios.
Esse é o primeiro artigo referente ao assunto do estudo da
crase, irei escrever mais sobre este assunto, explicando melhor sobre crase,
pois quem bem estuda ou já estudou sobre esse assunto sabe o quão longo e
complexo ele é.
Acompanhe mais sobre a crase no 2º artigo: Crase – Um jeito fácil de aprender (Parte 2)
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